Ano IX/Out/Nov/Dez/2009
FIM DE ANO.
Chegamos ao final de mais um ano. Esse ano foi para a comunidade de Uibaí, de muita expectativa. Depois de décadas sendo administrada por um único grupo político, ou melhor, com uma mesma orientação política, assumiu no início do ano uma nova administração com promessas de mudanças na forma de governar.
Realmente tem-se outro formato de administração no município. As coisas estão acontecendo com mais transparência, a prefeitura não conta mais com aquelas “romarias” de pedintes, a cidade está mais limpa, o hospital e os postos de saúde funcionando de forma satisfatória, as escolas na sede e nos povoados bem mais cuidadas, as edificações pertencentes ao município sendo recuperadas e utilizadas decentemente, a ligação Uibaí/Irecê melhor pavimentada. Melhorou? Sim, claro que melhorou, mas falta ainda muita coisa.
Vamos para algumas: asfaltar o “cascalho”, recuperar as praças, o mercado, o banheirão, etc., isso falando só na parte de infra estrutura e saneamento; partindo para a parte político/administrativa, são duas as mais cobradas e comentadas pela comunidade: avaliação e mudança no secretariado, (leia-se Secretaria de
Administração e Finanças) avaliação e mudança na segurança pública (leia-se o Sargento comandante e seu irmão lotado na prefeitura), Uibaí não precisa desse tipo de gente. São pessoas que ninguém conhece, nunca contribuíram em nada para nosso município, caíram de pára-quedas em nossa cidade.
No mais, tenho esse ano de 2009, como um ano proveitoso para nossa comunidade. Acredito e faço votos, para que o próximo seja melhor.
Feliz ano novo para todos.
PS. E aquelas reuniões nos terreiros para discutir os problemas da sede e dos povoados? Não seria importante retomarmos? Rui Oliveira Machado
QUEM NÃO GOSTA DO BOLSA-FAMÍLIA?
Por Marcos Coimbra*, no blog do Noblat
Será que alguém imagina que a interrupção avisada de um benefício favorece o governo na eleição? Que o fato de 1,4 milhão de famílias saberem que perderão um rendimento vai fazer com que votem em Dilma? É impressionante a má vontade que parte da imprensa tem com o Bolsa Família. Vira e mexe, alguém encontra um motivo para criticá-lo, tenha ou não fundamento. Quando acha que descobriu algo relevante, aproveita para externar sua antipatia em relação ao programa, quando não seus preconceitos contra os beneficiários. No último fim de semana, uma das mais importantes revistas de informação trouxe uma matéria típica dessa visão. Nela, ao questionar o que, em uma primeira impressão, parece uma decisão condenável do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que o administra, fica evidente a hostilidade que é dirigida ao programa, levando a interpretações infundadas e equivocadas. Ninguém é obrigado a gostar do governo e é natural que existam órgãos de imprensa que se posicionem contra ele por motivos ideológicos. No mundo inteiro, isso acontece e é até salutar que tenhamos jornais e revistas com clara inclinação política e partidária. O problema é que, às vezes, a circulação dessas matérias vai além da publicação de origem. Com a internet, algo escrito aqui está ali em um piscar de olhos, deixando menos nítida sua autoria. Como determinado texto aparece em inúmeros lugares, parece que tem uma espécie de reconhecimento universal, que todos o subscrevem. Foi o que aconteceu com a matéria
(*) Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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