quinta-feira, 15 de março de 2007

BOCA DO CEU 9


Ano III-Jan/fev/mar/2004


O PT NACIONAL E OS OUTROS PT’S.

Qual o preço que se paga para chegar ao poder? Será que o PT (Partido dos Trabalhadores) com seu leque de apoios deixou de ser um partido ideológico? Ou o que existia era só o discurso de alguns de seus idealizadores? Onde estão as bandeiras históricas do Partido? Será que estamos mais uma vez sem um referencial político, como nos anos de Ditadura?Essas são questões colocadas a partir de observações feitas na forma pela qual o país está sendo governado pelo PT. O partido fez coligações de centro direita, e até com a extrema direita, segundo os mais entendidos para conseguir a tal governabilidade que aí está. Mas o interessante e que as cidades governadas pelo Partido dos Trabalhadores, antes da vitória de LULA, em sua maioria, seguiam as deliberações da executiva Nacional para fazer suas alianças; e eram sempre feitas com partidos tidos como de oposição ao Governo Federal, ou seja: PC do B, PSB, PV, PCB, PDT, e sempre foram referência de governabilidade, com transparência, visibilidade, com orçamento participativo, etc., era o “Jeito Petista de governar”, a exemplo de Santos/SP, Porto Alegre/RS, Belo Horizonte/MG, Vitória da Conquista/BA, etc. Porque agora precisamos fazer alianças com partidos que sempre foram contrários a nossa linha ideológica? Fica parecendo que o PT, que hoje governa o país, foi fundado no dia 1º de janeiro de 2003, ou seja, na posse de Lula. O outro PT que governa os estados e as cidades é completamente diferente. E agora, como vai ficar em termos de alianças nessas próximas eleições? Vai seguir a mesma linha apontada pelo comando central do Partido? Ou seja, coligar com gato e cachorro?
Tomando como referencial a cidade de Uibaí/BA, onde a aliança política feita nas últimas eleições seguiu o deliberado pelo partido, dando origem a uma Frente formada pelo PT, PC do B, PSB, PDT; como ficaria agora? Com o quadro disposto hoje, mirando-se no Governo Federal, pode-se trazer para essa frente o PL, o PTB, o PMDB, o PFL, legendas que estão nas mãos dos piores “políticos” existentes na cidade. Não é só em Uibaí, mas na maioria das cidades do interior do país, onde essas legendas só servem para fortalecer o clientelismo, o fisiologismo, o nepotismo etc. É preciso estar alerta para esse fato, pois não precisamos dos votos nem do apoio dos representantes dessas legendas.
Queremos os votos do cidadão honesto, que trabalha de sol a sol para alimentar seus filhos e sobreviver, apesar de sempre terem sido enganados e roubados por esses “políticos” que sempre comandaram o nosso município. Com certeza essas velhas raposas já estão declarando voto a Pedro Rocha, candidato da Frente à Prefeitura de Uibaí, por não estarem conseguido emplacar o seu candidato. Esses delinqüentes devem ser expurgados da nossa cidade e de qualquer forma de participação política, precisam ser presos, colocados fora de circulação; para pelo menos pagarem um pouco pelo mau que fizeram, e ainda estão fazendo. Isso não seria maldade, e sim um grande favor que o povo lhes prestava.
Pela ética na política, e pela luta incansável em busca de um País mais justo e socialista. Rui Oliveira Machado

BANHEIRÃO ESPAÇO DE LASER

O banheirão foi um espaço de laser e entretenimento durante muitos anos em nossa Ciadade. Era ali que a população de Uibaí, como também de outras cidades e povoados vinham se divertir e se refrescar nas águas frias do riacho. Infelizmente com a construção da barragem, o mesmo foi sacrificado, e criou-se aí uma espécie de “chuveirão” que consistia em um cano com vários buracos colocados na horizontal servindo para o banho das pessoas. Apesar de nenhuma criatividade servia. O banheirão era um pequeno poço que ficava a frente da antiga barragem, que ao vazar descia formando aí uma espécie de “piscina natural” onde a moçada se deliciava nos dias quentes do nosso Pé de Serra.
Porque não transformar aquele espaço novamente em área de laser? Um laser, voltado para a educação ambiental, incutindo no usuário o valor da preservação. Não se usa mais a água do riacho para abastecer a cidade, portanto, seria de bom tamanho transforma-lo, criando assim uma opção de laser para a já carente cidade de Uibaí, e o que é mais importante: fica praticamente dentro da cidade o que facilitaria o acesso de pessoas de todas as idades.
Rui Oliveira Machado

“QUEM NÃO SE MOVIMENTA NÃO SENTE AS CADEIAS QUE O PRENDEM”

A Administração Pública em Uibaí foi, ao longo dos seus 41 anos de Emancipação Política, a mostra mais clara da imoralidade e escrotidão com que a coisa pública é tratada.
Nas últimas gestões, principalmente, mostrou-se com perícia a suposta arte da Política que mescla elementos da prática do nepotismo, enriquecimento às custas do erário e tapinha nas costas, “é para vê se desce à porra por goela abaixo”. Para complementar o descaminho no município, as instituições superiores, que formalmente têm o papel de auxiliar o poder legislativo municipal na fiscalização, ao que parece e como atuam são as catacumbas onde as denúncias chegam, se perdem, e não ecoam.
Diante deste quadro, a organização das instâncias políticas de Uibaí se faz urgente; organizações revolucionárias subordinadas à estratégia de construção de uma outra sociedade. Os partidos políticos precisam organizar-se enquanto instâncias estratégicas de transformação da sociedade e deixar o espaço nulo que ocupam (os partidos não estão ocupando os espaços da sociedade); as associações precisam ser construídas e afirmadas enquanto espaços de construção política e estar submetidas a estratégias claras de inserção no político/público, assim como os sindicatos precisam estruturar-se como campo de construção política e militância. Os movimentos civis precisam ocupar e produzir o público submetendo-o à lógica de ser público, de ser do POVO.
A passividade e a despolitização devem ser banidas. E estes espaços assumem uma posição estratégica para a politização e, mormente, organização sólida do povo. Savigny Machado Lima

ELEIÇÕES MUNICIPAIS EM UIBAÍ.

Alguns “Vereadores” de nosso humilde município deveriam em nome da moral e da ética política, e também por respeito ao esforço que se está fazendo para moralizar o país e acabar com a corrupção, entregar seus cargos e nunca mais serem candidatos a nada. Seria o mínimo que os mesmos poderiam fazer para serem esquecidos, pelo menos com um gesto honesto.
O que fizeram esses vereadores em prol do município? Vejamos:
enriqueceram com o dinheiro público;
sustentaram e ainda sustentam seus filhos nas capitais, “estudando” às custas do dinheiro público;
empregaram e empregam seus filhos e parentes para aumentar seus rendimentos (nepotismo);
praticam agiotagem (crime previsto em lei);
quando apresentam algum projeto (fato rara) o fazem em benefício próprio;
São empregados do povo, e acham-se patrões.
São alguns dos vários motivos pelo qual proponho que os nossos “queridos conterrâneos” sejam honestos pelo menos uma vez na vida e deixem a vida pública. Se por acaso você se acha um bom representante do povo faça uma avaliação do seu (s) mandato (s), se você não se enquadrar em nem um desses itens citados acima, pode se candidatar novamente, que terá grande chance de ser eleito. Caso contrário “morrerá torto”.
PS. “O pau que nasce torto, morre torto. O homem não. Só por opção”. Rui Oliveira Machado

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